São tantas as sentenças populares sobre a importância e o significado de cantar, tantas as canções que enaltecem a força do canto... Escolhi para essa primeira postagem um recorte de um sermão de Santo Agostinho que resume de forma tão bonita: Cantar é próprio de quem ama. (!!!). Só mesmo o amor inspira essa vontade de externar o que se sente, desde a óbvia e incontrolável felicidade dos recém apaixonados à dor da falta que inunda o corpo e transborda em lamentos quando a voz consegue sair. Cantar é uma forma de expansão. Para mim, a mais bela forma de expansão que existe.
Mas uma emoção arrebatadora não precisa ser sempre a força motriz do canto. Tampouco o talento para se cantar! Ainda vamos falar muito por aqui sobre talento, dom e outros codinomes que às vezes (muitas vezes!) impedem que a gente simplesmente cante. Por hora, trago uma canção da Nina Simone que lista de forma brilhante os motivos que temos para soltar a voz.
Cantemos enquanto há vida!
Sejam muito bem vindes!
Até breve!
¹St Agostinho de Hipona. (s. 336, 1 – PL 38, 1472)
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